O setor leiteiro deve sofrer menos com a pandemia do COVID-19
De acordo com o pesquisador da Embrapa Glauco Carvalho "é difícil prever o que irá acontecer, pois não sabemos nem quanto tempo deve durar esse contexto, mas a expectativa é de retração".
Sabendo disso e, de acordo com o cenário leiteiro dos últimos anos, acreditamos que o setor deve sofrer um pouco com todo esta crise, mas se manterá vivo se fizer alguns ajustes, como corte de custos, planejamento adequado de toda a etapa da produção, organização no manejo dos animais, cuidados adequados com o rebanho e manter em dia toda a manutenção de máquinas e equipamentos da ordenha para evitar desperdício de tempo e dinheiro.
Com toda a mudança do mercado mundial, grandes mercados exportadores como Austrália, Nova Zelândia e Uruguai podem sofrer importantes impactos com o recuo do comércio, o que traz vantagem ao mercado interno, que poderá crescer para suprir a demanda de abastecimento do consumidor brasileiro.
A vantagem do Brasil é que temos uma população grande, bastante disponibilidade de insumos produtivos e a cadeia alimentícia é a que menos sofre em épocas de pandemia, pois não pode haver um "lockdown", ou seja, uma paralisação geral, pois as pessoas precisam se alimentar e a produção agrícola não pode parar.
Se mantivermos positivos diante deste cenário e fazendo os ajustes necessários na produção, o setor leiteiro vai continuar ativo e crescendo.